Existimos porque Jesus existe.



Pr. Cacildo Melo

No princípio era aquele que é a Palavra. Ele estava com Deus, e era Deus. Ela estava com Deus no princípio. Todas as coisas foram feitas por intermédio dele; sem ele, nada do que existe teria sido feito. Nele estava a vida, e esta era a luz dos homens. A luz brilha nas trevas, e as trevas não a derrotaram. Surgiu um homem enviado por Deus, chamado João. Ele veio como testemunha, para testificar acerca da luz, a fim de que por meio dele todos os homens cressem. Ele próprio não era a luz, mas veio como testemunha da luz. Estava chegando ao mundo a verdadeira luz, que ilumina todos os homens. Aquele que é a Palavra estava no mundo, e o mundo foi feito por intermédio dele, mas o mundo não o reconheceu. Veio para o que era seu, mas os seus não o receberam. Contudo, aos que o receberam, aos que creram em seu nome, deu-lhes o direito de se tornarem filhos de Deus, os quais não nasceram por descendência natural, nem pela vontade da carne nem pela vontade de algum homem, mas nasceram de Deus. Aquele que é a Palavra tornou-se carne e viveu entre nós. Vimos a sua glória, glória como do Unigênito vindo do Pai, cheio de graça e de verdade (Jo 1. 1 – 14)

O prólogo do Evangelho de João, trás duas características fundamentais quanto à pessoa de Jesus Cristo. A apresentação de João sobre quem é Jesus está calcada no cerne de tudo o que é distintivo nesse evangelho.

João dá uma ênfase de que desde o princípio Jesus existiu, ou seja, a pré-existência do Messias. E, que, era a Palavra, e também Deus. Tanto que todas as coisas existentes hoje, são por intermédio único e absoluto retratados a Sua existência. O apóstolo Paulo diz: pois nele foram criadas todas as coisas nos céus e na terra, as visíveis e as invisíveis, sejam tronos ou soberanias, poderes ou autoridades; todas as coisas foram criadas por ele e para ele. Ele é antes de todas as coisas, e nele tudo subsiste (Cl 1. 16, 17). Paulo tinha o mesmo entendimento que João quanto a pré-existência de Jesus e o porque da criação, que está fundamentada em sua existência. O autor de Hebreus argumenta o seguinte: mas nestes últimos dias falou-nos por meio do Filho, a quem constituiu herdeiro de todas as coisas e por meio de quem fez o universo (Hb 1. 2).

Eu existo, você existe, toda a criação tornou-se a existir por intermédio de Cristo. Ele também era a Palavra. Vindo a encarnar-se. Com isso, tornando-se uma pessoa. Pessoa pelo qual é o Filho de Deus: Então uma voz dos céus disse: "Este é o meu Filho amado, em quem me agrado (Mt 3. 17).

O apóstolo afirma que Jesus é a Palavra encarnada. João diz que a Palavra de Deus, sua auto-expressão, tornou-se carne. Esta é a suprema revelação. Se nós devemos conhecer a Deus, nem racionalismo nem misticismo serão suficientes. Mesmo a revelação das Escrituras antecedentes não pode competir com essa revelação, inclusive a carta aos Hebreus afirma que: Há muito tempo Deus falou muitas vezes e de várias maneiras aos nossos antepassados por meio dos profetas, mas nestes últimos dias falou-nos por meio do Filho, a quem constituiu herdeiro de todas as coisas e por meio de quem fez o universo (Hb 1. 1, 2).

A Palavra, que era própria auto-expressão de Deus que estava com Deus e era Deus, tornou-se carne. Deus escolhe fazer-se conhecido, de forma final e definitivamente, em um homem real e histórico. Quando a Palavra tornou-se carne, Deus tornou-se homem. Uma vez que a Palavra (homem) fez sua habitação entre nós. De uma forma mais literal, a Palavra armou seu tabernáculo, ou, morou em sua tenda entre nós.

A importância de sabermos que Jesus é a Palavra encarnada, é, que, desde o princípio existe, é de suma importância para a humanidade. Onde sabemos que o homem Jesus, é Deus encarnado. E se todas as coisas foram feitas por intermédio da existência Dele, nada mais justo e consensual que Nele encontramos a salvação: No dia seguinte João viu Jesus aproximando-se e disse: "Vejam! É o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo! (Jo 1. 29). Para João Batista, Jesus é o cordeiro necessário e que possui a eficácia plena para a comunhão com o Pai. Fora Dele, não há salvação.


Deus deixa de ser somente a Palavra anunciada por seus profetas, e entra na história da humanidade na pessoa de Jesus. Tal fato se dá para que o sangue redentor seja derramado, e com isso promover a salvação para o ser humano. 
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