Uma vez salvo. Salvo para sempre.





Pr. Cacildo Melo




Portanto, agora já não há condenação para os que estão em Cristo Jesus, porque por meio de Cristo Jesus a lei do Espírito de vida me libertou da lei do pecado e da morte (Rm 8. 1)

Para a liberdade Cristo nos libertou; permanecei, pois, firmes e não vos dobreis novamente a um jogo de escravidão (Gl 5. 1)

A condenação citada pelo apóstolo Paulo, é a condenação eterna, que está atribuída a separação da criação e Criador. Diante de Deus, através de Cristo, somos justificados para a VIDA.

Há pessoas que condicionam a conquista da salvação ou, a permanência nela as obras. Para tais pessoas o que mantém a pessoa salva não é o sangue do Cordeiro, mas, a sua conduta pessoal. Se a pessoa tropeçar, poderá ser motivo da perda da salvação.
O que mantém a pessoa salva é a fidelidade de Deus para com os seus filhos:

se somos infiéis, ele permanece fiel, pois não pode negar-se a si mesmo (II Tm 2. 13)

Na VIDA pós morte, não haverá nada que nos impedirá de gozarmos a comunhão plena com o Senhor. Jesus é VIDA. Uma vez Nele, estamos lavados pelo sangue que aplaca a ira de Deus.

Quem fará alguma acusação contra os escolhidos de Deus? É Deus quem os justifica. Quem os condenará? Foi Cristo Jesus que morreu; e mais, que ressuscitou e está à direita de Deus, e também intercede por nós. (Rm 8. 33, 34)

Somos justificados por Deus. A justificação não é fruto de meritocracia humana. Por mais que alguém, ou seja, o inimigo da alma humana (satanás), queira acusar os filhos de Deus, não haverá possibilidade de mudar o que Deus já definiu para os seus.

Quem nos separará do amor de Cristo? Será tribulação, ou angústia, ou perseguição, ou fome, ou nudez, ou perigo, ou espada? (Rm 8. 35)
           
A justificação de Deus, dada ao homem, é possível unicamente por intermédio do sangue de Cristo. A justificação nos torna aceitável para o Criador, somos declarados inocentes. O plano de Deus é justificar a muitos homens por meio do sofrimento de seu Servo. E isso se dá através do sangue de Jesus, o Cordeiro de Deus:

No dia seguinte João viu Jesus aproximando-se e disse: Vejam! É o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo! (Jo 1. 29)

Nada provém da natureza humana. O sangue do Cordeiro é quem tira o pecado. Pecado pelo qual leva o homem à morte eterna. O único pecado que leva o homem para a condenação eterna é não pertencer à família celestial. Ou seja, não ter Jesus como Senhor e Salvador. O sangue de Cristo, muda a condição de malditos para agraciados perante Deus. Somente o sangue de Cristo tem o poder para realizar este fato, nada além disso.

Mas, em todas estas coisas somos mais que vencedores, por meio daquele que nos amou. Pois estou convencido de que nem morte nem vida, nem anjos nem demônios, nem o presente nem o futuro, nem quaisquer poderes, nem altura nem profundidade, nem qualquer outra coisa na criação será capaz de nos separar do amor de Deus que está em Cristo Jesus, nosso Senhor (Rm 8. 37-39)

Ser mais que vencedor é possível ao que crê. Quem crêr que Jesus é o Cristo de Deus, entrará nesta condição. Uma vez entrando na condição de “mais que vencedor”, nada mudará o status garantido pelo Pai através do seu Filho. Muitos tem a dificuldade em aceitar tais palavras, por que, atribuem a salvação, ou, o manter-se salvo através de obras. O comportamento é quem definirá a permanência na salvação.

Não podemos confundir santidade com prerrogativa para adquirir a salvação ou mantermos salvos. A santidade é para glorificarmos o nome do nosso Senhor aqui na terra, e também, vivermos em melhor comunhão. A santidade é caráter renovado, mudança de hábitos, pensamentos e atitudes. Aqui, e agora, somos convocados a darmos testemunho da pessoa de Cristo:

Disse Jesus a seus discípulos: É impossível que não venham tropeços, mas ai daquele por quem vierem! Melhor lhe fora que se lhe pendurasse ao pescoço uma pedra de moinho e fosse lançado ao mar, do que fazer tropeçar um destes pequeninos.
Tende cuidado de vós mesmos; se teu irmão pecar, repreende-o; e se ele se arrepender, perdoa-lhe.
(Lc 17. 1 – 3)

A santidade leva-nos a dar o testemunho ideal de Cristo. E até mesmo viver em melhor comunhão uns com os outros. É para isso que serva a santidade, não para salvar ou manter-se salvo. Tanto que as consequências pelos meus atos pecaminosos serão recebidos aqui na terra (os que estão justificados). Sendo justificado por Deus, através de Cristo, não haverá nada a pagar na caminha da VIDA eterna.

O apóstolo Paulo tinha plena convicção quanto ao assunto. Tanto que deixa registrado na epístola aos Romanos um assunto de suma importância para a igreja de Cristo. Tanto que o assunto transcorrido é ênfase de que a justificação é exclusiva de Cristo:

Portanto, irmãos, somos devedores, não à carne para vivermos segundo a carne; porque se viverdes segundo a carne, haveis de morrer; mas, se pelo Espírito mortificardes as obras do corpo, vivereis.
Pois todos os que são guiados pelo Espírito de Deus, esses são filhos de Deus (Rm 8. 12 – 14)

Somos filhos de Deus, por que somos guiados pelo Espírito Santo. Quem tornou essa possibilidade é Cristo. O sacrifício de Cristo tem poder para salvar e manter-nos salvos para sempre. A salvação é para a eternidade, sendo que a mesma está ligada vida, morte e ressurreição de Jesus Cristo. A existência desse vínculo é uma característica marcante da teologia cristã ao longo dos séculos. O Espírito Santo, liberta a pessoa do mal vindouro. Transporta-o para novo Caminho. Jesus é o Caminho.


Lembre-se!


As obras não salva. As obras não mantém ninguém salvo.
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