Amor, salvação e provisão são atos de compaixão de Deus



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Pr. Cacildo Melo


Amor, salvação e provisão são atos de compaixão de Deus


Deus é amor

Aquele que não ama não conhece a Deus; porque Deus é amor (I Jo 4. 8)

João, o apóstolo, define que Deus é amor. Tal afirmativa, coloca o Criador como sendo, e, não como contendo amor. O amor existente na criação, é proveniência Divina.

Deus é amor. E, na criação, contém amor. No reino animal, observamos o amor contido nos seres pertencentes a este reino. Uma mamãe ursa, que morre para salvar o filhote do predador. Um macaco que dispõe em proteger, alimentar e ensinar a sua prole é atitude de amor, que está contida em tal espécie. Assim como muitos outros exemplos, na esfera do reino animal.

No homem, criatura divina, encontramos traços de amor. Os pais, que são capazes de darem a sua vida, quando vivenciam os dissabores atribuídos a sua prole. Seja na área da saúde, ou, no quesito segurança. Ou, até mesmo na área da educação. Sintomas expressivos de amor contido.

Mesmo no erro, encontramos traços de amor. O traficante que vive uma vida dissoluta, que mantem, alicia pessoas ao tráfico, ou, consumo, é um exemplo. Pode até soar estranho, mas alguns deles tem atitudes de amor por alguém. Filhos, esposa, pais, etc... Tanto que, tratando-se dos outros que não pertencem a este quadro, estão desprovidos de tal amor, e, com isso, sendo usados para o detrimento dos mesmos. Tanto que, os traficantes, não querem que os filhos viciem-se. Ai daquele que iniciar um desses ao vício das drogas.
 Outro exemplo de amor, é o homoafetivo. O amor entre pessoas do mesmo sexo. Amor pelo qual, é abominável aos olhos do  Senhor.

Deus é perfeito. Se Ele é amor, então, o amor de Deus é perfeito. Uma vez que, o amor encontrado na criação é desprovido de perfeição: Qualquer que confessar que Jesus é o Filho de Deus, Deus está nele, e ele em Deus. E nós conhecemos, e cremos no amor que Deus nos tem. Deus é amor; e quem está em amor está em Deus, e Deus nele (I Jo 4. 15, 16)


Deus é salvador

Ao único Deus sábio, Salvador nosso, seja glória e majestade, domínio e poder, agora, e para todo o sempre. Amém (Jd 1. 25)

A humanidade em toda a sua trajetória terrestre, viveu, estigmatizou algo, ou, alguém como objeto de salvação.

Judas, condensa a salvação humana em Cristo. A salvação perfeita e eficaz, única e necessária ao ser humano. A salvação da alma humana.

Há outros tipos de pseudos salvadores, ou, meios pelos quais as pessoas pensam adquirirem a salvação. A busca pela salvação matrimonial, dá-se de várias maneiras, uma delas, é o nascimento de um filho. Alguns casais, buscam no nascimento de um filho o meio de salvação para um casamento em ruínas. O funcionária que aceita uma proposta indecente do seu patrão, entendendo que é a salvação, para assim permanecer, ou, ser promovida. Os super heróis, que são projetados em detrimento da fantasia humana de proteção e amparo pessoal. Sendo que os mesmos tem a habilidade de resolver aquilo pelo qual eu não tenho a capacidade. O investidor financeiro, que visa em suas aplicações mercantis a salvação para o seu sucesso  pessoal, patrimonial e financeiro.  Em fim, inúmeras são as formas e meios pela qual a humanidade busca a salvação. Todos precisamos de algum escape.

A salvação espiritual é algo que muitas culturas, eivadas de crenças religiosas,  estão destinadas a buscarem em seus gurus, pajés, guias, profetas, padres, pastores, apóstolos, etc... A salvação espiritual está estritamente reservada a Cristo. Jesus é o Cristo de Deus pelo qual liberta a alma perdida, transferindo-a para a salvação. Nele existe salvação para a eternidade: Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna (Jo 3. 16)

Todo ser humano sente carência de um salvador, independente de denominação religiosa, ou, forma de crença. Todo ser necessita do único Salvador.


 Deus é provedor

O meu Deus, segundo a Sua riqueza em glória, há de suprir, em Cristo Jesus, cada uma de vossas necessidades” (Fp 4:19).

O maior presente dado a humanidade, para suprir a carência humana é Cristo. Jesus, foi o ápice do ato provisional de Deus ao homem pecador. O homem nasce desprovido da glória de Deus: Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus (Rm 3. 23).
No período veterotestamentário, observamos a provisão de Deus ao povo que estava cativo nas mãos de Faraó. Em primeiro lugar Ele prove a libertação, com isso, prove também, quem faria parte deste projeto: Moisés, Arão e Miriam.

No deserto o Criador provê a subsistência de todo o povo: E quarenta anos vos fiz andar pelo deserto; não se envelheceram sobre vós as vossas vestes, e nem se envelheceu o vosso sapato no vosso pé (Dt 29. 5).

No deserto a provisão material era prova concreta de que o Senhor estava com o Seu povo. A prova de que Ele não havia abandonado, conforme algumas  insinuações de alguns: E disseram a Moisés: Não havia sepulcros no Egito, para nos tirar de lá, para que morramos neste deserto? Por que nos fizeste isto, fazendo-nos sair do Egito? (Ex 14. 11). Por várias vezes a ingratidão do povo era externada em palavras duras, dando a entender que o Senhor os havia abandonado: E o povo falou contra Deus e contra Moisés: Por que nos fizestes subir do Egito para que morrêssemos neste deserto? Pois aqui nem pão nem água há; e a nossa alma tem fastio deste pão tão vil (Nm 21. 5).

O ser humano, sempre com os mesmo hábitos. Hoje, observamos pessoas com as mesmas práticas dentro das igrejas. O povo no deserto não deram espaço em seus corações para serem libertos das práticas anteriores. Quando estavam no deserto sob o domínio do Faraó clamavam por libertação: E agora, eis que o clamor dos filhos de Israel é vindo a mim, e também tenho visto a opressão com que os egípcios os oprimem (Ex 3. 9). Mesmo após presenciarem toda a batalha de Deus contra Faraó em solo egípcio, através das pragas, testificando quem realmente detinha o poder absoluto, em curto espaço esquecem o que haviam pedido ao Senhor, sendo a libertação. Após fechar o mar vermelho, o povo começa a murmuração. No Egito, oprimidos,  clamavam. No deserto livres, e sob provisão divina murmuravam.



A provisão divina, e a medida ideal dada de um Pai, para os seus filhos: Estai, pois, firmes na liberdade com que Cristo nos libertou, e não torneis a colocar-vos debaixo do jugo da servidão (Gl 5. 1)
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