Jesus Cristo, a razão do meu viver


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Pr. Cacildo Melo


Pois a mensagem da cruz é loucura para os que estão perecendo, mas para nós, que estamos sendo salvos, é o poder de Deus (I Co 1. 18)

A crucificação de Cristo trouxe novidade de vida para o pecador.


Cristo morreu por nós.

A morte de Jesus, além de necessária foi voluntária, sendo  altruísta e benéfica. Foi consumada em prol do ser humano. A sua morte é a garantia de sermos salvos, tendo a certeza de que outros meios não iriam dar esta garantia.

Cristo é vida. Ele transfere vida, vida em abundância. A parábola do bom pastor, dita pelo próprio Mestre, mostra-nos que era necessário o pastor entregar-se a morte, para que assim, as ovelhas recebessem a vida existente Nele. A vida do pastor é benefício para as suas ovelhas.

Quando estavam no cenáculo, similarmente ele proferiu algumas palavras anteriormente à entrega do pão aos seus discípulos: E tomando pão, e havendo dado graças, partiu-o e deu-lhe, dizendo: Isto é o meu corpo, que é dado por vós; fazei isto em memória de mim. Semelhantemente, depois da ceia, tomou o cálice, dizendo: Este cálice é o novo pacto em meu sangue, que é derramado por vós (Lc 22. 19, 20).

A entrega era necessária. Jesus era a entrega de Deus para salvar a humanidade. Os apóstolos perpetuaram este conceito ao repetirem que:

nós, porém, pregamos a Cristo crucificado, o qual, de fato, é escândalo para os judeus e loucura para os gentios (I Co 1. 23)

Ele mesmo levou em seu corpo os nossos pecados sobre o madeiro, a fim de que morrêssemos para os pecados e vivêssemos para a justiça; por suas feridas vocês foram curados (I Pe 2. 24)

Este homem lhes foi entregue por propósito determinado e pré-conhecimento de Deus; e vocês, com a ajuda de homens perversos, o mataram, pregando-o na cruz (At 2. 23)

O madeiro (Cruz), foi o instrumento de morte para Jesus. A morte da carne, pois Jesus venceu a morte ao ressuscitar-se. Jesus ressuscitou, e continua a ressuscitar pessoas. O homem nasce morto, separado do Criador. Jesus, liga o homem a Deus. O ponto mais importante é que, a consequência da morte do Mestre, e conferir-nos a benção da salvação da alma humana.


Cristo morreu para nos direcionar ao Pai

O foco da morte e ressurreição de Cristo é a reconciliação daquilo que havia sido quebrado no Édem, a reconciliação com o Pai: Ouvindo o homem e sua mulher os passos do Senhor Deus que andava pelo jardim quando soprava a brisa do dia, esconderam-se da presença do Senhor Deus entre as árvores do jardim (Gn 3. 8).

O homem foi criado para ter comunhão com o Criador. Sendo que, isto foi quebrado da parte humana, porém, sendo religado por providência divina através da pessoa de Jesus Cristo.

O homem nasce em pecado. Pecado pelo o qual o separou de Deus. A necessidade de retorno é fato, e, possível: Porque também Cristo padeceu uma vez pelos pecados, o justo pelos injustos, para levar-nos a Deus; mortificado, na verdade, na carne, mas vivificado pelo Espírito (I Pd 3. 18)

Ao homem é dado um caminho a ser seguido. Caminho esse que leva ao Pai: Respondeu Jesus: Eu sou o caminho, a verdade e a vida. Ninguém vem ao Pai, a não ser por mim (Jo 14. 6). Esta é a afirmativa de que só Cristo é o caminho da salvação. Em varias culturas e crenças, estimam-se que há vários caminhos para encontrarmos Deus. A benção da salvação está restrita aos que renderem-se ao Senhorio de Cristo. O Pai proveu a salvação. Jesus é a salvação de Deus para a humanidade.

Jesus disse que: Eu vim do Pai e entrei no mundo; agora deixo o mundo e volto para o Pai (Jo 16. 28). Com a morte de Cristo, não ficamos desamparados, Ele nos deu garantia de iria, preparar lugar para os iriam após Ele. O caminho está preparado para todos os que o tiverem como Salvador. O Espirito Santo dado por Jesus, é o que nos leva ao Pai: Nele, quando vocês ouviram e creram na palavra da verdade, o evangelho que os salvou, vocês foram selados com o Espírito Santo da promessa, que é a garantia da nossa herança até a redenção daqueles que pertencem a Deus, para o louvor da sua glória (Ef 1. 13, 14).  Ele é o caminho. O Espirito Santo é o selo da promessa. Jesus tem poder para selar os seus através do Espirito Santo. Sem Jesus, não há Espirito Santo. Sem Espirito Santo, não há herança eterna.


Cristo morreu por nossos pecados

Nossos pecados eram prerrogativas de impedimento para o recebimento do dom que ele desejava dar-nos. Tais pecados, deveriam ser removidos, para assim, ser outorgada a salvação ao homem. Por isso, Cristo tomou para si as nossas enfermidades, e as transformou em bênçãos através da graça existente em Si mesmo.

O apóstolo Paulo, tinha o conhecimento de que Cristo havia sido entregue para a expiação do pecado humano: Porque primeiramente vos entreguei o que também recebi: que Cristo morreu por nossos pecados, segundo as Escrituras (I Co 15. 3). A redenção humana é fato, por causa do Cordeiro de Deus.

O apóstolo Pedro, também deixou seu parecer em relação à entrega de Cristo: Porque também Cristo padeceu uma vez pelos pecados, o justo pelos injustos, para levar-nos a Deus; mortificado, na verdade, na carne, mas vivificado pelo Espírito (I Pd 3. 18). Essas são algumas das fundamentações bíblicas quanto ao quesito morte de Cristo. A morte que gera vida.

Nossos pecados, foram um dos pré-requisitos para a morte de Cristo. Tanto que, o requisito essencial quanto à morte de Jesus, era para satisfazer a vontade do Pai. Vontade pela qual era salvar a criação. O outro requisito era que, para sermos salvos deveria ser feita a expiação dos pecados humanos. Por isso Jesus foi entregue como oferta pelos nossos pecados. A morte Dele tira o ser humano do cativeiro: O Espírito do Senhor está sobre mim, porque ele me ungiu para pregar boas novas aos pobres. Ele me enviou para proclamar liberdade aos presos e recuperação da vista aos cegos, para libertar os oprimidos (Lucas 4. 18). A morte de Cristo tanto nos salva da ira vindoura, quanto nos purificado dos pecados. O sangue de Jesus tanto salva, quanto purifica-nos diante de Deus.


Cristo sofreu ao morrer por nossos pecados.

Cristo foi vítima de nossa brutalidade humana: Dizendo: É necessário que o Filho do homem padeça muitas coisas, e seja rejeitado dos anciãos e dos escribas, e seja morto, e ressuscite ao terceiro dia (Lc 9. 22). O sofrimento faria parte do ato da Paixão de Cristo. A humanidade pecadora, seria cooperadora desse ato de maldade contra o próximo.

Jesus era inocente conforme as leis de Roma, não havia nada para o condenarem a tão vil castigo: Perguntou Pilatos: Que farei então com Jesus, chamado Cristo? Todos responderam: Crucifica-o!
Por quê? Que crime ele cometeu?, perguntou Pilatos. Mas eles gritavam ainda mais: Crucifica-o! (Mt 27. 22, 23).
Jesus é condenado e com isso inicia-se o suplicio. Inclusive nas histórias de suplícios aplicadas por certos países, as cerimônias deveriam serem feitas abertas ao público. O povo são os principais espectadores de tamanhas atrocidades. Um suplício, que tivesse sido conhecido, mas, cujo o desenrolar teria sido em oculto, não teria sentido algum. O povo tinha o direito de reivindicar seu direito de constatar o suplício e quem seria o suplicado.


Na palavra de Deus encontramos a morte como um evento natural, mas penal. Deparamo-nos também com a morte física ou espiritual, sendo vista como juízo divino sobre a desobediência humana. Mesmo os sacerdotes e o povo clamando a Pilatos pela crucificação de Jesus, o mesmo deixa claro que não seria pela vontade humana, e sim por sua própria: Por isso é que meu Pai me ama, porque eu dou a minha vida para retomá-la. Ninguém a tira de mim, mas eu a dou por minha espontânea vontade. Tenho autoridade para dá-la e para retomá-la. Esta ordem recebi de meu Pai ( Jo  10. 17 – 18).

A leitura neotestamentaria, revela-nos muito a cerca do “Ele morreu por nossos pecados”. Em Jesus, não havia pecado tão menos a  necessidade de morrer, porém, por amor a Pai, e a nós, entregou-se para o nosso bem, transferindo-nos a vida existente Nele. Ele enfrentou a nossa morte na cruz.
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